quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Glúten - Por que evitar? Ou não evitar?

 
Nove coisas que você deve saber antes de cortar o glúten da sua dieta
 

* Antes de aderir a uma dieta sem glúten é preciso de uma indicação  de um profissional da saúde?
Cada vez mais pessoas estão comprando, cozinhando e comendo alimentos sem glúten, mas nem todas essas pessoas realmente precisam seguir uma dieta sem esse nutriente. Segundo uma pesquisa recente, cerca de 30% dos adultos norte-americanos deseja cortar o glúten da dieta, mas os motivos para isso não são muito claros. E por aqui também não é difícil encontrar alguém que já cortou ou deseja cortar o glúten da dieta.

Há muitas hipóteses para o interesse repentino nesse tipo de dieta, bem como no aumento de pacientes que levantam preocupações relacionadas com o glúten com seus médicos. Talvez, a influência das celebridades que promovem o corte do glúten como uma forma de perda de peso realmente seja grande.

Apesar da falta de clareza científica, a alimentação sem glúten é um fato nos dias de hoje, seja como “dieta da moda” para alguns ou como necessidade para outros. Entretanto, algumas questões certamente precisam ser esclarecidas.  relacionamos algumas informações relevantes sobre o tema.

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* Quais são as nove coisas que devemos saber antes de cortar o glúten da dieta?

1 - Algumas pessoas realmente precisam de uma dieta sem glúten. Mas para a maioria das pessoas ela não é necessária ou indicada
Cerca de 1 em 133 pessoas – ou 0,75% – tem a doença celíaca, uma doença autoimune hereditária que causa danos ao intestino delgado quando o glúten é ingerido. Somente 0,4% das pessoas têm alergia e/ou intolerância à gliadina – uma proteína presente no trigo, na aveia, no centeio e na cevada (e seu subproduto malte), cereais utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas e até mesmo de alguns cosméticos – comprovada por diagnóstico médico. Nessas pessoas, uma verdadeira resposta alérgica à gliadina pode abranger sintomas na pele, nas vias respiratórias e sintomas gastrointestinais. Estima-se que um grupo maior de pessoas tenha o que é chamado de sensibilidade ao glúten na ausência de doença celíaca, que também pode apresentar sintomas semelhantes aos da doença celíaca, mas o quadro não é muito bem compreendido por especialistas. Essas pessoas também podem considerar evitar o glúten por motivos de saúde.

2- Se você acha que tem a doença celíaca, você deve conversar com seu médico primeiroAntes de aderir ao tratamento – ou seja, uma dieta sem glúten – por sua própria conta, você precisa de um diagnóstico preciso. Se você está perdendo peso, apresenta deficiência de ferro, anemia ou tem uma história familiar de doença celíaca, converse com um médico antes de simplesmente desistir do glúten para ver como você se sente

3 - Deixe seus amigos e familiares falarem à vontade sobre issoTalvez por causa do discurso das celebridades que dizem ter aderido à dieta sem glúten, amigos ou familiares podem não entender se você tiver que cortar o glúten devido a motivos de saúde. Os comentários e perguntas podem irritá-lo, especialmente se eles giram em torno das suas opções alimentares.

4 - Você não precisa evitar todos os grãos
Só porque é um grão não significa que ele tem glúten. Você tem muitas opções: amaranto, painço, sarraceno e quinoa
Ou outros produtos feitos com: milho, mandioca, batata, arroz, inhame, cará e araruta.

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5 - Você não vai necessariamente perder pesoO que nós encontramos frequentemente na população celíaca são pessoas que ganham peso ao cortar o glúten da dieta. Já algumas pessoas perdem peso quando cortam o glúten da dieta porque também seguem outras recomendações nutricionais relacionadas à doença celíaca, como cortar uma grande quantidade de alimentos processados ​​que são naturalmente ricos em calorias e gordura. Algumas pessoas com doenças como síndrome do intestino irritável e artrite reumatoide relatam alívio de seus sintomas com o corte do glúten de suas dietas, embora não haja nenhuma evidência científica para suportar essas alegações. Para os que não têm doença celíaca – e aqueles que não têm uma alergia ao trigo – os fragmentos de gliadina não digeridos passam normalmente através do intestino e os possíveis benefícios de uma dieta livre de glúten são nebulosos, talvez inexistentes para muitos.

6 - O glúten pode muitas vezes estar escondido em locais sorrateiros
E alguns deles são bastante despretensiosos, como hambúrgueres vegetarianos ou saladas. O glúten também pode estar escondido em certos suplementos ou medicamentos. Você deve ficar atento e passar a ler todos os rótulos dos alimentos.

7 - Você vai precisar de acompanhamento nutricionalEliminar um nutriente importante da dieta não é algo simples. Após o diagnóstico da doença celíaca ser confirmado, orientamos o paciente a buscar acompanhamento nutricional adequado. É preciso buscar uma nutricionista familiarizada com as necessidades específicas da dieta sem glúten, para que essa profissional possa  propor substituições que assegurem o consumo de todos os nutrientes pelo paciente. Algumas pessoas podem acabar comendo alimentos menos saudáveis. Um muffin sem glúten geralmente contém menos fibras do que um feito de trigo e ainda oferece os mesmos perigos nutricionais: gordura e açúcar. Alimentos sem glúten também são menos propensos a serem enriquecidos com vitaminas. Além de cortar o glúten, o paciente celíaco precisa fazer outras substituições e modificações no cardápio como comer mais alimentos integrais, como feijão, nozes, sementes, frutas frescas e vegetais.

8 - Você ainda poderá ir a seus restaurantes favoritos
Cada vez mais, os restaurantes (assim como a indústria alimentícia) estão dispostos a se adaptarem às necessidades dietéticas especiais, para não mencionar o número crescente de restaurantes que atendem especificamente ao público que busca uma dieta sem glúten.

9 - Problemas de pele podem desaparecerMuitas pessoas com doença celíaca alegam que sua pele melhora quando eles deixam de ingerir glúten. Outras condições comuns da pele como eczema e psoríase também podem demonstrar alguma melhora com uma dieta livre de glúten. Entretanto, pesquisas ainda não foram feitas para mostrar se essa melhora na aparência da pele é devida especificamente à retirada do glúten, do trigo ou dos alimentos processados da dieta.
 

 
Autor
 
Prof. Dr. Silvio Gabor
 
Médico Especialista em Gastroenterologia e Cirurgia do Aparelho Digestório e Professor Assistente de Cirurgia Geral e do Trauma da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) - (CRM-SP 47.042).
 
 

Agrotóxicos: como reduzir consumo

Especialista do Delboni dá dicas sobre como evitar a ingestão de agrotóxicos presentes nos alimentos
 

1) De forma prolongada, a ingestão de comida com excesso de agrotóxicos pode causar câncer, problemas neurológicos e malformação fetal?
Uma lista divulgada em fevereiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostrou que quase um terço dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. Em 2010, foi usado 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras do país, ou seja, 5 kg por brasileiro. De acordo com a lista da Anvisa, os alimentos campeões em agrotóxicos tiveram a seguinte porcentagem de resíduos acima do recomendado nas amostras consideradas insatisfatórias: pimentão: 91,8%, morango: 63,4%, pepino:  57,4%, alface 54,2% e abacaxi: 32,8%.

A ingestão de comida com excesso de agrotóxicos de forma prolongada pode causar câncer, problemas neurológicos e malformação fetal.

2) Que medidas devem ser tomadas para diminuir o risco de intoxicação?
A primeira: é lavar bem as frutas, verduras e hortaliças. De acordo com Scharf, a lavagem em solução de vinagre e água é uma medida eficiente para o controle de vários microrganismos, como o vibrião que causa a cólera. Mas que esse tipo de higienização não é eficaz para eliminar resíduos de agrotóxicos nos alimentos, já que grande parte dos agrotóxicos utilizados na lavoura é de uso tópico, concentrando-se, após a aplicação, na superfície do alimento.
Alimentos Orgânicos
“Uma forma de eliminar parte dos resíduos é deixar o alimento de molho em uma solução de 1 litro de água e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio por 30 minutos."
 
A segunda dica é, sempre que possível, descascar as frutas. Os resíduos de agrotóxicos concentram-se especialmente nas cascas das frutas. No caso de verduras, a orientação é retirar as folhas externas. Em geral, ali se concentram mais agrotóxicos. Com sua retirada, a carga mais pesada é eliminada, porém, infelizmente com perda de alguns nutrientes e vitaminas.




A terceira orientação é dar preferência a frutas e verduras da época, além de produtos nacionais e de sua região. Isso porque, fora da estação adequada, é mais provável que o alimento tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. Neste caso, escolha outro alimento que os substitua em termos nutricionais. E quanto à distância, alimentos que percorrem longas distâncias normalmente são pulverizados depois da colheita e possuem um nível maior de contaminação.


Por fim, a diversificação, que, além de propiciar boa mistura de nutrientes, reduz a chance de exposição ao mesmo agrotóxico usado pelo agricultor. Mas a melhor dica é conhecer a origem dos alimentos e, quando possível, dar preferência aos orgânicos que, apesar de um pouco mais caros, hoje em dia já fazem parte da maior parte dos mercados e feiras
 

 
Autor
 
Dr. Mauro Scharf
 
Endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Abacate ou Avocado

Abacate ou Avocado
Nem todo mundo aprecia o abacate, mas na medicina popular é um alimento conhecido por combater prisão de ventre, reumatismo, flatulências, gota, infecções dos rins e do fígado, além do proveito para a pele.
Uma questão de qualidade:
Rico em gordura monoinsaturada (ômega9), gordura poli-insaturada (ômega 6, vitamina E, beta-sisterol e glutationa) o que melhora o funcionamento das hemoglobinas, melhora o perfil lipídico, reduz o estresse oxidativo diminuindo as chances de desenvolver diabetes, doenças do coração, câncer, artrite e catarata. 


Seus componentes biologicamente ativos como fitoestérois - são substâncias capazes de inibir a absorção e síntese do colesterol. 
Devido a grande quantidade de fibras, além de prevenir doenças como o câncer de cólon e auxiliar o funcionamento do intestino, dá sensação de saciedade, o que leva a pessoa a comer menos. Ao contrário do que se pensava, esta gordura ômega 9 presente no abacate é umas das mais importantes auxiliadoras no emagrecimento, diminui o estado inflamatório do organismo. Já está cientificamente comprovado que a obesidade é uma doença inflamatória assim como diabetes, hipertensão, artrite...
O óleo de abacate também pode ajudar a evitar o envelhecimento. Segundo a conclusão de uma pesquisa apresentada no encontro anual da Sociedade Americana para Bioquímia e Biologia Molecular, em San Diego (EUA)-o óleo de abacate é capaz de conferir efeito protetor contra os radicais livres.
Para as mulheres o consumo da gordura monoinsaturadas tem como benefício diminuir os efeitos da tensão pré-menstrual e retenção hídrica, e consequentemente ajuda na perda de peso.
Tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g.
Além destes, o potássio, mineral mais abundante no abacate , previne as cãibras e o fósforo e é fundamental para a formação dos ossos e dentes. Apesar de a banana levar a fama, o abacate possui um teor de potássio bem maior.
Inúmeras são as qualidades do avocado,  veja algumas sugestões para incluir a fruta na sua alimentação.
O abacate é uma fruta versátil e que pode ser utilizada em uma grande quantidade de pratos, doces e salgados.

GUACAMOLE 
Ingredientes
½ cebola picada 
1 tomate em cubos 
½ limão 
1 avocado 
Pimenta e sal à vontade 

Modo de preparo: Amasse suavemente a polpa do avocado; misture a cebola, o suco de limão, a pimenta e o sal. Por último acrescente o tomate. Sirva com torradas, tacos ou cenouras em palitos. 

SALADA DE AVOCADO
Ingredientes:
1 maço de alface americana 
2 tomates 
1 avocado 

Modo de preparo:  Misture o avocado cortado em cubos, com os tomates em rodelas e a alface. Tempere a gosto com azeite e sal. 

MOLHO PARA SALADA
1/2 abacate
Suco de 1 limão
Sal
5 colheres de sopa de azeite
1 colher de café de curry

Bater tudo com o mix e servir.









Molho de Abacate

Ingredientes
1/2 abacate
1 limão (suco)
1 pitada de sal
6 colheres de sopa de azeite
1 colher de café de curry

Preparo
Bater tudo no mix , servir em seguida.

Cuidado o abacate é bastante calórico!